Grupo Rosa Azul
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
Como é que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos espíritos que as causam?
R: O espírito é sensível às lembranças e às saudades dos que lhes eram caros na terra; mas uma dor incessante e desarrazoada, o toca penosamente, porque nessa dor excessiva ele vê falta de fé no futuro e confiança em deus e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com ele.”
Da mesma forma os entes amados que partiram nos emitem pensamentos e vibrações de amor e de esperança. Acontece que muitas vezes, nos prendemos na dor, e não nos apercebemos da presença deles.
Imagina-te impossibilitado por leis soberanas de socorrer ao amor da retaguarda que, em desalinho caprichoso, chamasse e imprecasse por ti, e verificarás quanto te seria doloroso.
“Assim também eles sofrem em razão de atitude contundente, quanto se alegra em face da resignação, da saudade dúlcida e das preces gentis que os afetos lhes devotam”.
Podemos tirar lições do texto de Joanna de Ângelis:
É não buscar evocá-los; quando ela diz: “imagina-te impossibilitado por leis soberanas de socorrer ao amor da retaguarda que, em desalinho caprichoso, chamasse e imprecasse por ti…”
Envolve-los em preces. O Evangelho Segundo Espiritismo traz uma coletânea de preces e fala da importância da oração pelos que acabam de deixar a terra como forma de ajudar no desligamento do Espírito, tornando seu despertar no além tumulo mais tranqüilo.
Para enfrentarmos a dor da perda de entes queridos, devemos partir primeiro da fé e confiança na imortalidade da alma; que a morte é apenas a transição de um estado para o outro, qual seja, a saída do mundo físico para a vida espiritual. Que a alma liberta do corpo segue seu curso mantendo sua individualidade, levando consigo, as experiências, os amores e os laços de família, que são ainda mais reforçados, posto que libertos do corpo os Espíritos compreendem melhor certas situações, as quais, enquanto estavam no corpo, passavam despercebidas.
A crença na vida após a morte e que a separação é passageira, traz um grande consolo no momento da partida daqueles que amamos. Lembrar os bons momentos vividos com esse ente amado, sabendo que nada acontece ao acaso e que a separação é apenas momentânea demonstrando assim fé e confiança nos desígnios de Deus e na possibilidade do reencontro.
Sabendo que a desencarnação é para, nós inevitável devemos nos preparar para ela, vivendo cada instante, uns com os outros como se fosse o ultimo; aprendendo e compartilhando conhecimentos! Amando, perdoando e servindo ao bem comum!
Cultuar a memória dos entes queridos desencarnados mediante ações de que eles se alegram, de que possam participar inspirando-nos e protegendo-nos, ou aprendendo conosco aquilo que não souberam ou não quiseram aproveitar!
Para meditarmos
Depois que partiram do círculo carnal aqueles a quem amas, tens a impressão de que a vida perdeu a sua finalidade.
As horas ficam vazias, enquanto uma angústia que te dilacera e uma surda desesperação que te mina as energias se fazem a constante dos teus momentos de demorada agonia.
Estiveram ao teu lado como bênçãos de Deus, clareando o teu mundo de venturas com o lume da tua presença e não pensaste, não te permitiste acreditar na possibilidade de que eles te pudessem preceder na viagem de retorno.
Cessados os primeiros instantes do impacto que a realidade te impôs, recapitulas as horas de júbilo enquanto o pranto verte incessante, sem conforta-te, como se as lágrimas carregassem ácido que te requeima desde a fonte do sentimento à comporta dos olhos, não diminuindo a ardência da saudade. . .
Antes da situação, o futuro se te desdobra sombrio, ameaçador, e interrogas como será possível prosseguir sem eles.
O teu coração pulsa destroçado e a tua dor moral se transforma em punhalada física, a revolver a lâmina que te macera em largo prazo.
Temes não suportar tão cruel sentimento. Conseguirás porém superá-lo. Muito justas, sim, tuas saudades e sofrimentos.
Não, porém, a ponto de levar-te ao desequilíbrio, à morte da esperança, à revolta. . .
Os seres a quem amas e que morreram, não se consumiram na voragem do aniquilamento. Eles sobreviveram.
***
Todos os homens na terra são chamados a esse testemunho, o da temporária despedida.
Quanto àqueles que viste partir, de quem sofres saudades infinitas e impreenchíveis vazios no sentimento, entrega-os a Deus, confiando-os e confiando-te ao Pai, na certeza de que, se souberes abrir a alma à esperança e a fé, conseguirás senti-los, ouvi-los, deles haurindo a confortadora energia com que te fortalecerás até o instante da união sem dor, sem sombra, sem separação pelos caminhos do tempo sem fim, no amanhã ditoso.
Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco
quarta-feira, 14 de junho de 2017
HOMENAGEM AS MÃES DESENCARNADAS
Mãe quando voce partiu
Para o lar Celestial
Confesso que aos meus pés
Faltaram o chão
E em meio a dor me perguntei,
O que ia ser de mim?
Pedi à Deus, que respondesse,
Ao meu triste coração
Pois você era o meu esteio
Minha fonte de vida,
Minha razão de ser
Sua existência
Me dava segurança
E me ajudava
Os obstáculos vencer
mas veio lá do céu,
A resposta Divinal
Que a mensagem eu achei
Deus é o meu refúgio,
E minha fortaleza
Nas horas de angústia,
O socorro encontrarei
Mãe,
Sei que fostes,
Prá um bom lugar
Mãe, mãe , mãe
E um dia a gente
Irá de novo se encontrar!
Mãe quando voce partiu
Para o lar Celestial
Confesso que aos meus pés
Faltaram o chão
E em meio a dor me perguntei,
O que ia ser de mim?
Pedi à Deus, que respondesse,
Ao meu triste coração
Pois você era o meu esteio
Minha fonte de vida,
Minha razão de ser
Sua existência
Me dava segurança
E me ajudava
Os obstáculos vencer
mas veio lá do céu,
A resposta Divinal
Que a mensagem eu achei
Deus é o meu refúgio,
E minha fortaleza
Nas horas de angústia,
O socorro encontrarei
Mãe,
Sei que fostes,
Prá um bom lugar
Mãe, mãe , mãe
E um dia a gente
Irá de novo se encontrar!
quinta-feira, 8 de junho de 2017
Caso contado pela nossa mentora vo maria
"Conheci a jovem Joanna aqui na colônia Rosa Azul,ela estava desesperada,chorando muito,os socorristas me chamaram,quando entrei no quarto ela pedia pela mãe.
Pedi que fechasse os olhos e apliquei-lhe um passe calmante,logo ela parou de chorar,sorriu e me pediu desculpas,ela dizia já ser adulta para e comportar daquela forma(uma menina ainda,14 anos de idade terrena)
Me contou sua vida...
Era filha única de um casal unido e humilde,mas ricos em amor,fé e honestidade . No nascimento de Joanna sua mãe teve uma complicação e os médicos retiraram seu útero,não poderia mais ter filhos.
A mãe parou e trabalhar quando ela nasceu,queria se dedicar a ela totalmente,o pai tinha uma pequena banca na feira,viviam tranquilos,a banca era mais que suficiente para manter a família....
Pedi que fechasse os olhos e apliquei-lhe um passe calmante,logo ela parou de chorar,sorriu e me pediu desculpas,ela dizia já ser adulta para e comportar daquela forma(uma menina ainda,14 anos de idade terrena)
Me contou sua vida...
Era filha única de um casal unido e humilde,mas ricos em amor,fé e honestidade . No nascimento de Joanna sua mãe teve uma complicação e os médicos retiraram seu útero,não poderia mais ter filhos.
A mãe parou e trabalhar quando ela nasceu,queria se dedicar a ela totalmente,o pai tinha uma pequena banca na feira,viviam tranquilos,a banca era mais que suficiente para manter a família....
todo ano viajavam para a praia,Joanna sempre adorou o mar,desde o primeiro ano de vida dela,eles faziam esse passeio,ficavam 2 dias aproveitando,a família unida,feliz.
Joanna muito,muito ligada aos pais,não era uma moça de sair com amigos,ficava em casa assistindo filme,conversando,cozinhando,tudo junto aos pais.
O desencarne de Joanna,ocorreu em uma viagem para a praia,seu lugar preferido,um outro veículo na contra mão,bateu no carro da família...Joanna desencarnou na hora,seus pais sofreram ferimentos leves.
Joanna acordou aqui depois de 6 meses,sentia e sabia que não estava mais na terra.Depois esse dia em que falei com ela,a recuperação foi rápida,após 1 ano e cinco meses de sua passagem,fomos visitar seu lar terreno.
O casal assistia tv juntos no sofá,a casa estava calma,seus pais cheios de saudade,mas serenos...a casa estava triste,calada...mas não havia desespero,o amor dos dois fazia daquele ambiente um lugar agradável.
Joanna sentou-se no sofá com eles,os abraçou,beijou e chorou,os dois sentiram a presença da filha,começaram a chorar e falar sobre ela.
Joanna,em outra existência carnal,havia sido mãe de Lúcia,(sua mãe na atual existência)juntas, realizavam abortos nas mulheres da vila onde moravam,foram centenas de vidas interrompidas.
Sabendo de tudo isso Joanna nos pediu que um daqueles espíritos que sofreram nas mãos das duas,pudesse reencarnar como orfão e ela inspiraria sua mãe a adotá-lo.
Foi complicado,antes,ela precisaria convencer sua mãe a aceitar a adoção,depois convencer o espírito a perdoá-las e aceitar ser filho de sua mãe...Foram meses de luta e trabalho dessa menina,uma dedicação incansável,mas ela conseguiu,resgatou o espírito e convenceu-o a aceitar,durante meses e meses visitou sua mãe durante o sono para inspirá-la a adoção.
Eis que uma manhã, a mãe acordou convencida a ir visitar um orfanato,ela só se lembrava do rosto de Joanna sorrindo,apontando a porta de um lar de crianças abandonadas.
No mesmo dia conheceu João e se apaixonou,o marido também,1 ano depois a adoção estava totalmente concretizada,finalmente tinham João definitivamente em casa,um lindo menino de 3 anos de idade.
Voltamos para visitar aquele lar,ouvimos algazarra de criança,brinquedos espalhados, a mãe cozinhando e o pai brincando de cavalinho com o menino.No canto do corredor,um altarzinho,fotos de Joanna e uma vela acesa,luzes espalhando pela casa...choramos,oramos e nos despedimos.
Joanna muito,muito ligada aos pais,não era uma moça de sair com amigos,ficava em casa assistindo filme,conversando,cozinhando,tudo junto aos pais.
O desencarne de Joanna,ocorreu em uma viagem para a praia,seu lugar preferido,um outro veículo na contra mão,bateu no carro da família...Joanna desencarnou na hora,seus pais sofreram ferimentos leves.
Joanna acordou aqui depois de 6 meses,sentia e sabia que não estava mais na terra.Depois esse dia em que falei com ela,a recuperação foi rápida,após 1 ano e cinco meses de sua passagem,fomos visitar seu lar terreno.
O casal assistia tv juntos no sofá,a casa estava calma,seus pais cheios de saudade,mas serenos...a casa estava triste,calada...mas não havia desespero,o amor dos dois fazia daquele ambiente um lugar agradável.
Joanna sentou-se no sofá com eles,os abraçou,beijou e chorou,os dois sentiram a presença da filha,começaram a chorar e falar sobre ela.
Joanna,em outra existência carnal,havia sido mãe de Lúcia,(sua mãe na atual existência)juntas, realizavam abortos nas mulheres da vila onde moravam,foram centenas de vidas interrompidas.
Sabendo de tudo isso Joanna nos pediu que um daqueles espíritos que sofreram nas mãos das duas,pudesse reencarnar como orfão e ela inspiraria sua mãe a adotá-lo.
Foi complicado,antes,ela precisaria convencer sua mãe a aceitar a adoção,depois convencer o espírito a perdoá-las e aceitar ser filho de sua mãe...Foram meses de luta e trabalho dessa menina,uma dedicação incansável,mas ela conseguiu,resgatou o espírito e convenceu-o a aceitar,durante meses e meses visitou sua mãe durante o sono para inspirá-la a adoção.
Eis que uma manhã, a mãe acordou convencida a ir visitar um orfanato,ela só se lembrava do rosto de Joanna sorrindo,apontando a porta de um lar de crianças abandonadas.
No mesmo dia conheceu João e se apaixonou,o marido também,1 ano depois a adoção estava totalmente concretizada,finalmente tinham João definitivamente em casa,um lindo menino de 3 anos de idade.
Voltamos para visitar aquele lar,ouvimos algazarra de criança,brinquedos espalhados, a mãe cozinhando e o pai brincando de cavalinho com o menino.No canto do corredor,um altarzinho,fotos de Joanna e uma vela acesa,luzes espalhando pela casa...choramos,oramos e nos despedimos.
O ESPÍRITA NÃO CHORA!?
O filho mais novo de Helena e Lauro fora morto num tiroteio entre policiais e assaltantes. Passado um mês da trágica ocorrência, o casal recebe a visita de duas amigas, Araci e Cleide. Araci, no auge de sua formalidade religiosa, tenta consolar Helena, que se apresenta bastante abatida.
— Minha amiga! Não chore mais. Afinal, você é espirita! Ou não é?
E Cleide acompanha Araci.
— Araci tem razão, Helena. Você sabe que o Junior não morreu.
— A Cleide lembrou bem, amiga, o seu filho não morreu. Ele vive!
E Cleide enfatiza:
— A nossa doutrina comprova essa verdade, Helena!
— Mas, minhas amigas, a separação dói. Machuca.
Araci, entusiasmada, não perde tempo:
— Você tem condições de superar essa dor, amiga!
Cleide complementa:
— Você sempre foi forte, Helena! Araci novamente argumenta:
— A doutrina, companheira, te fez uma pessoa em condições de superar dificuldades dessa natureza.
E Helena, sentida, fala:
— Não é bem assim, Araci. Tenho convicção espirita, porém, o que sinto é verdadeiro. E' real a falta que sinto do Junior!
— Ouça um CD de músicas espiritas para mudar o astral, amiga! — sugere Araci.
— Realmente, não sinto vontade alguma. O vazio que sinto, no momento, a música não preencherá.
Nesse instante, algumas lágrimas rolam pelas faces de Helena. E Araci exclama:
— Não, Helena, não chore! Estamos aqui para distraí-la.
Cleide assevera:
— Todo o pessoal do centro está convicto de que você, Helena, superará essa prova galhardamente, com louvor! Não é mesmo Araci?
— E' isso mesmo! Você, Helena, sempre deu mostras de ser uma pessoa bem trabalhada pela doutrina.
— Mas, minhas amigas, há uma dor real: a falta do Junior! Não posso fingir que esta tudo bem. Ainda estou catando os cacos de mim mesma, para, com o tempo, poder me recompor por inteira.
E Araci sentencia:
— Enxugue essas lágrimas! Espirita não chora, minha amiga!
— Minha amiga! Não chore mais. Afinal, você é espirita! Ou não é?
E Cleide acompanha Araci.
— Araci tem razão, Helena. Você sabe que o Junior não morreu.
— A Cleide lembrou bem, amiga, o seu filho não morreu. Ele vive!
E Cleide enfatiza:
— A nossa doutrina comprova essa verdade, Helena!
— Mas, minhas amigas, a separação dói. Machuca.
Araci, entusiasmada, não perde tempo:
— Você tem condições de superar essa dor, amiga!
Cleide complementa:
— Você sempre foi forte, Helena! Araci novamente argumenta:
— A doutrina, companheira, te fez uma pessoa em condições de superar dificuldades dessa natureza.
E Helena, sentida, fala:
— Não é bem assim, Araci. Tenho convicção espirita, porém, o que sinto é verdadeiro. E' real a falta que sinto do Junior!
— Ouça um CD de músicas espiritas para mudar o astral, amiga! — sugere Araci.
— Realmente, não sinto vontade alguma. O vazio que sinto, no momento, a música não preencherá.
Nesse instante, algumas lágrimas rolam pelas faces de Helena. E Araci exclama:
— Não, Helena, não chore! Estamos aqui para distraí-la.
Cleide assevera:
— Todo o pessoal do centro está convicto de que você, Helena, superará essa prova galhardamente, com louvor! Não é mesmo Araci?
— E' isso mesmo! Você, Helena, sempre deu mostras de ser uma pessoa bem trabalhada pela doutrina.
— Mas, minhas amigas, há uma dor real: a falta do Junior! Não posso fingir que esta tudo bem. Ainda estou catando os cacos de mim mesma, para, com o tempo, poder me recompor por inteira.
E Araci sentencia:
— Enxugue essas lágrimas! Espirita não chora, minha amiga!
— Pois então não me posso arvorar em espirita! A saudade do Junior me faz vir lágrimas aos olhos. Há ainda o fato de a desencarnação dele ter sido tão trágica. Dói-me a alma!
— E' a Lei de Causa e Efeito, amiga! Você conhece de sobra tudo isto. Conhece a doutrina mais que ninguém! — volta Araci a argumentar.
— E' a Lei de Causa e Efeito, amiga! Você conhece de sobra tudo isto. Conhece a doutrina mais que ninguém! — volta Araci a argumentar.
E Cleide se esforça para consolar Helena:
— Os seus protetores espirituais não faltarão com seu amparo e ajuda, Helena!
— Entendam bem que minha confiança em Jesus não mudou. Nem nos meus protetores. A minha crença nos princípios doutrinários está mais firme que nunca. Só que passei por uma experiência dificil, que me dilacerou a alma.
Araci sugere:
— Então, Helena, se for do seu agrado, podemos levá-la ao cinema ou ao teatro.
— Nada disso, Araci! Compreendo seu desejo de me ajudar, porém, ainda não me sinto adaptada a nova situação, para que possa atender a esse convite!
E Cleide se coloca a disposição da amiga:
— Mas saiba, Helena, que estaremos a postos para acompanhá-la em qualquer atividade que possa distrai-la!
Araci, entao, finaliza a conversa:
— Voltaremos na semana que vem! Após se despedirem, Araci e Cleide se retiram da casa de Helena, convictas de que colaboraram para a mudança do seu astral, como afirmaram. Logo depois, Lauro chega do trabalho.
— Ola, querida! Como passou o dia?
— Relativamente bem!
— Devagar vamos nos envolvendo novamente com as atividades do dia a dia. No meu caso, o trabalho na empresa tern função terapêutica. Ele me convoca a sair de mim mesmo, por instantes que sejam. E isto me alivia.
— O meu dia a dia é na vida do lar. E' isso, Lauro, me torna mais vulnerável, pois sinto, a toda hora, a falta do envolvimento direto que tinha com o Junior.
— O tempo, meu bem, é o nosso grande remédio!
— Araci e Cleide estiveram aqui!
— Que bom! A companhia dos amigos sempre ajuda nesses momentos.
— De certa forma sim, Lauro. No entanto, elas tem uma forma de pensar a que não me adapto muito. Não posso afirmar que a visita me fez bem.
— Em que sentido não lhe fez bem a visita?!
— Elas acham que, por ser espirita, não devo e não posso chorar.
— Que é isso?!
— A Araci chegou a afirmar, categórica, que espirita não chora.
— Espirita insensível, Helena, realmente não tem como chorar!
— Os seus protetores espirituais não faltarão com seu amparo e ajuda, Helena!
— Entendam bem que minha confiança em Jesus não mudou. Nem nos meus protetores. A minha crença nos princípios doutrinários está mais firme que nunca. Só que passei por uma experiência dificil, que me dilacerou a alma.
Araci sugere:
— Então, Helena, se for do seu agrado, podemos levá-la ao cinema ou ao teatro.
— Nada disso, Araci! Compreendo seu desejo de me ajudar, porém, ainda não me sinto adaptada a nova situação, para que possa atender a esse convite!
E Cleide se coloca a disposição da amiga:
— Mas saiba, Helena, que estaremos a postos para acompanhá-la em qualquer atividade que possa distrai-la!
Araci, entao, finaliza a conversa:
— Voltaremos na semana que vem! Após se despedirem, Araci e Cleide se retiram da casa de Helena, convictas de que colaboraram para a mudança do seu astral, como afirmaram. Logo depois, Lauro chega do trabalho.
— Ola, querida! Como passou o dia?
— Relativamente bem!
— Devagar vamos nos envolvendo novamente com as atividades do dia a dia. No meu caso, o trabalho na empresa tern função terapêutica. Ele me convoca a sair de mim mesmo, por instantes que sejam. E isto me alivia.
— O meu dia a dia é na vida do lar. E' isso, Lauro, me torna mais vulnerável, pois sinto, a toda hora, a falta do envolvimento direto que tinha com o Junior.
— O tempo, meu bem, é o nosso grande remédio!
— Araci e Cleide estiveram aqui!
— Que bom! A companhia dos amigos sempre ajuda nesses momentos.
— De certa forma sim, Lauro. No entanto, elas tem uma forma de pensar a que não me adapto muito. Não posso afirmar que a visita me fez bem.
— Em que sentido não lhe fez bem a visita?!
— Elas acham que, por ser espirita, não devo e não posso chorar.
— Que é isso?!
— A Araci chegou a afirmar, categórica, que espirita não chora.
— Espirita insensível, Helena, realmente não tem como chorar!
— Estou atá questionando as minhas convicções espiritas, marido!
— Que é isso, Helena?! Você é espirita e muito convicta, meu amor.
— Sinto muitas saudades do Junior! Os outros dois passam praticamente o dia inteiro fora, mas ele esteve sempre mais em casa, por ser o caçula!
— Acho que não deve se cobrar tanto, Helena, pois alem da falta do nosso filho, há o fato da trágica morte que o vitimou.
— Isso também me atormenta muito, Lauro.
E Helena prossegue:
— Quando falei na morte trágica do Junior, que, de certa forma, piora o quadro, a Araci, de pronto, falou na Lei de Causa e Efeito, lembrando-me de que, como espirita, devo conhecer muito bem.
— A morte do nosso filho, Helena, está nos maltratando não só pela falta que sentimos dele, mas também pela forma brutal como foi morto. Isso é real!
— Quando me lembro disso, me vem uma revolta grande, Lauro, incompativel com a doutrina que adotamos.
— Contudo, muito compativel com o nosso estágio evolutivo referenciado pela doutrina. Não se cobre tanto, meu amor!
— Que bom ouvi-lo, meu bem! Isso me acalma. Já estava me considerando indigna de ser espirita.
— E' falsa a ideia de que espirita não deve chorar! Não podemos, a titulo de superioridade que não conquistamos, sufocar sentimentos e emoções. Esses sentimentos e emoções represados, contidos, mais tarde se apresentarão, fatalmente, num quadro patológico.
Sentindo o carinho do marido, pelo afetuoso abraço, Helena se tranquiliza.
— Suas palavras me confortam muito! Sinto-me melhor. A visita de Araci e Cleide me deixou muito angustiada.
— Devemos viver essa nossa dor, querida, tentando tirar dela o melhor proveito para o nosso aprimoramento. Inclusive para testarmos o nosso amor pelo Junior!
— Não quero fazer apologia do sofrimento, Lauro! Mas também não posso esconder o que sinto.
— Viver a dor e aprender com ela não é fazer apologia do sofrimento, Helena. Aqueles que não a vivem como aprendizado é que, de forma convencional e superficial, fazem dela um modo excêntrico de viver, com resultados irreversíveis.
— Isso seria autopiedade, não acha, Lauro?
— Também penso assim!
— O que não é o nosso caso.
— E' claro que nao, Helena!
A campainha toca. São os outros dois filhos do casal. E os quatro, ainda recolhendo os escombros do ocorrido, se entretem em conversa que faz pressupor um futuro saudável de conquistas a serem realizadas!
— Que é isso, Helena?! Você é espirita e muito convicta, meu amor.
— Sinto muitas saudades do Junior! Os outros dois passam praticamente o dia inteiro fora, mas ele esteve sempre mais em casa, por ser o caçula!
— Acho que não deve se cobrar tanto, Helena, pois alem da falta do nosso filho, há o fato da trágica morte que o vitimou.
— Isso também me atormenta muito, Lauro.
E Helena prossegue:
— Quando falei na morte trágica do Junior, que, de certa forma, piora o quadro, a Araci, de pronto, falou na Lei de Causa e Efeito, lembrando-me de que, como espirita, devo conhecer muito bem.
— A morte do nosso filho, Helena, está nos maltratando não só pela falta que sentimos dele, mas também pela forma brutal como foi morto. Isso é real!
— Quando me lembro disso, me vem uma revolta grande, Lauro, incompativel com a doutrina que adotamos.
— Contudo, muito compativel com o nosso estágio evolutivo referenciado pela doutrina. Não se cobre tanto, meu amor!
— Que bom ouvi-lo, meu bem! Isso me acalma. Já estava me considerando indigna de ser espirita.
— E' falsa a ideia de que espirita não deve chorar! Não podemos, a titulo de superioridade que não conquistamos, sufocar sentimentos e emoções. Esses sentimentos e emoções represados, contidos, mais tarde se apresentarão, fatalmente, num quadro patológico.
Sentindo o carinho do marido, pelo afetuoso abraço, Helena se tranquiliza.
— Suas palavras me confortam muito! Sinto-me melhor. A visita de Araci e Cleide me deixou muito angustiada.
— Devemos viver essa nossa dor, querida, tentando tirar dela o melhor proveito para o nosso aprimoramento. Inclusive para testarmos o nosso amor pelo Junior!
— Não quero fazer apologia do sofrimento, Lauro! Mas também não posso esconder o que sinto.
— Viver a dor e aprender com ela não é fazer apologia do sofrimento, Helena. Aqueles que não a vivem como aprendizado é que, de forma convencional e superficial, fazem dela um modo excêntrico de viver, com resultados irreversíveis.
— Isso seria autopiedade, não acha, Lauro?
— Também penso assim!
— O que não é o nosso caso.
— E' claro que nao, Helena!
A campainha toca. São os outros dois filhos do casal. E os quatro, ainda recolhendo os escombros do ocorrido, se entretem em conversa que faz pressupor um futuro saudável de conquistas a serem realizadas!
sexta-feira, 17 de março de 2017
Tudo à nossa volta é energia, que pode vibrar em alta freqüência (positiva) ou em baixa freqüência (negativa).
O mundo físico é suscetível ao contato material, por isso podemos dizer que as "sujeiras" que aderem são físicas, palpáveis, algumas vezes visíveis.
Contudo, isso não é verdade quando entramos em planos mais sutis. O plano astral é altamente sensível aos pensamentos e emoções, ou seja, o "ambiente" astral à sua volta é conseqüência do seu estado emocional e mental.
Expandindo esse conceito dizemos que a contraparte astral do seu ambiente doméstico ou profissional é impregnado pelos resíduos "astrais" emitidos pelos freqüentadores, visitantes e pessoas encarnadas e desencarnadas ligadas ao local em questão.
Vamos explicar melhor isso tudo...
Todo elemento material - paredes, cadeiras, móveis, etc - possui uma contraparte astral.
A sujeira física adere ao elemento físico, ficando visível depois que certa quantidade se agrupa. No ambiente astral acontece a mesma coisa, só que em um plano mais sutil, onde os átomos estão carregados com energias emocionais e a matéria é sujeita à vontade do espírito (tanto para o bem quanto para o mal).
A sujeira física adere ao elemento físico, ficando visível depois que certa quantidade se agrupa. No ambiente astral acontece a mesma coisa, só que em um plano mais sutil, onde os átomos estão carregados com energias emocionais e a matéria é sujeita à vontade do espírito (tanto para o bem quanto para o mal).
Podemos comparar a sujeira, poeira, resto de comida, odores ruins, etc com as energias negativas, de baixo teor moral e vibratório, que aderem e impregnam o ambiente, deixando inclusive odores fétidos, causando muitas vezes sensação de repulsão para os espíritos desencarnados (mais equilibrados) e para os encarnados mais sensíveis (não necessariamente médiuns com faculdades sensitivas afloradas).
O sabão e a escova do plano físico se transformam em prece e vigilância no plano astral.
Os pensamentos POSITIVOS, a fé, a paz interior, etc, emitem energias de alto teor vibratório, dizimando as energias negativas quando entram em contato com elas.
As energias negativas que aderem a um ambiente podem vir das seguintes fontes:
- Desequilíbrio, pessimismo, uso de drogasl, vícios, desregramento sexual, etc, de um dos componentes da casa.;
- Pessoas que frequentam a casa (regularmente ou não) e que estão incluídas nas desarmonias citadas no item anterior;
- Espíritos desencarnados, obsessores ou vampiros que, devido ao seu desequilíbrio vibratório, espalham energias negativas pelo ambiente. É importante lembrar que por algum motivo esses espíritos estão no seu ambiente doméstico...
- Envio de energias negativas por parte de pessoas invejosas ou prejudicadas que, através do seu pensamento, endereçam às vítimas quantidades contínuas de energias negativas. Podemos chamar esse acontecimento de um tipo de feitiço mental, realizado por pessoas que ignoram o poder do pensamento e as conseqüências dos sentimentos de baixo teor vibratório no mundo imponderável; e,
- Trabalhos de magia negra que visam o abaixamento vibratório do endereço vibratório (alvo do trabalho) para práticas obsessivas, de vingança ou vampirização de energias.
Pratique no lar o evangelho de Jesus como fruto do mais profundo amor e respeito pela vida.
A prece, feita com entrega e sem interesses egoístas, é o escudo protetor para o ambiente doméstico..Nunca se esqueça de orar.estamos sempre sujeitos as energias que nos cercam no planeta.
AGRADEÇO A TODAS AS VISITAS,SÃO CENTENAS,PESSOAS INTERESSADAS EN ESTUDAR,EM FRUTIFICAR SUA ENCARNAÇÃO,,EM ESPECIAL AGRADEÇO A DONA MARIANA,MÃE DA LILIANA E AVÓ AMADA DA DIANA...DONA MARIANA,PODE ME CHAMAR SIM,NÃO SE ENVERGONHE!!
JESUS ABENÇOE A TODOS OS INTERESSADOS EM PROGREDIR,NÃO ESTAGNAR..SABEMOS QUE A VIDA NOS OFERECE DURAS LIÇÕES,LÁGRIMAS,DOENÇAS E DISSABORES,MAS A VIDA NÓS OFERECE A CHANDE DE APRENDIZADO QUE SÓ UMA ESCOLA COMO A TERRA PODE OFERECER,APROVEITEMOS A CHANCE...
COMO DIZ DONA MARIANA.NO MEIO DA DOR,A VIDA OFERECE ALEGRIAS,COMO O SORRISO DA NETINHA DELA, E AS FLORES QUE ELA CUIDA NO QUINTAL,ALÉM DOS FAMILIARES QUE SE PREOCUPAM COM ELA...E A CERTEZA DE QUE AO PASSAR POR AQUI IREMOS PARA A NOSSA CASA ESPIRITUAL.
CONTINUEMOS,COM A GRAÇA DE JESUS.
VALEU PELA SUA VISITA,VOLTE SEMPRE!
JESUS ABENÇOE A TODOS OS INTERESSADOS EM PROGREDIR,NÃO ESTAGNAR..SABEMOS QUE A VIDA NOS OFERECE DURAS LIÇÕES,LÁGRIMAS,DOENÇAS E DISSABORES,MAS A VIDA NÓS OFERECE A CHANDE DE APRENDIZADO QUE SÓ UMA ESCOLA COMO A TERRA PODE OFERECER,APROVEITEMOS A CHANCE...
COMO DIZ DONA MARIANA.NO MEIO DA DOR,A VIDA OFERECE ALEGRIAS,COMO O SORRISO DA NETINHA DELA, E AS FLORES QUE ELA CUIDA NO QUINTAL,ALÉM DOS FAMILIARES QUE SE PREOCUPAM COM ELA...E A CERTEZA DE QUE AO PASSAR POR AQUI IREMOS PARA A NOSSA CASA ESPIRITUAL.
CONTINUEMOS,COM A GRAÇA DE JESUS.
VALEU PELA SUA VISITA,VOLTE SEMPRE!
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